terça-feira, 9 de março de 2010

A Perspectiva das Coisas. A Natureza Morta na Europa

Serve este post para relembrar a pergunta que foi feita nessa mesma exposição:

"No que diz respeito à composição (isto é: à disposição dos diversos elementos que figuram no quadro) quais as duas obras que se diferenciam de todas as outras; que fogem ao esquema comum - frutos, animais, etc em cima de um muro, bancada, etc? Justificar a resposta."

As respostas a esta pergunta devem ser efectuadas aqui, como comentário a este post

Data limite - 12MAR2010

5 comentários:

  1. -samuel van hoogstraten (1629-1678)
    -jan davidsz de heem (1606-1683/1684) grinalda de frutos e flores com retrato de guilherme ||| de orange c.1670

    ines monteiro

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  2. *38, Samuel Van Hoogstraten (1627, 1678) Trompe l´oeil Still Life, 1664 Oil on canvas -

    “imagens conciliadoras de satisfação material podem conter igualmente mensagens morais sobre os conceitos de abundância e consumo, mas também uma chamada de atenção para a transitoriedade da vida, sobretudo evidente nos exemplos presentes da secular tradição da Vanitas, tanto nos países católicos como nos protestantes.”

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  3. *71, Jean-Siméon Chardin (1699, 1779) Cachimbos e copos ou a sala de fumo, c. 1773

    Achei que este quadro se destacava dos outros pois os elementos representados no mesmo, embora estivessem como tantos outros numa bancada, não eram representados em mais nenhum dos quadros que compunham a exposição. Também porque achei o fundo/ambiente em que se encontravam os objectos, muito claro o que me transmitiu uma sensação de calma contrariamente aos outros quadros de fundos negros.

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  4. -Samuel van Hoogstraten (1627-1678) “Natureza-Morta em Trompe l’oeil”, 1664. Óleo sobre tela, 45,5 x 57,5 cm

    - Francisco de Goya (1746-1828) “Natureza Morta com Lebres”, c.1808-1812, óleo sobre tela 45 x 63 cm

    Estas duas obras, para mim, diferenciam-se das outras.

    A primeira é diferente, pois não retrata frutas, nem flores, nem peças de cozinha postos numa mesa ou numa bancada. Retrata objectos pessoais (recordações), que apesar de serem tão reais como as flores e as frutas, já não apresentam tanto aquela ânsia de tocar, alcançar e cheirar.
    A segunda é diferente, pois, ao contrário das outras obras, o que retrata não é muito agradável à vista. E, se virmos bem, reparamos que não está tão bem pintada e realista como as outras. Tem ali um “quê” de irreal que se denota pela forma das suas pinceladas e pela maneira como os coelhos estão desenhados, apesar desta obra representar apenas duas lebres mortas (uma coisa banal).

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  5. Samuel van Hoogstraten (1627-1678) “Natureza-Morta em Trompe l’oeil”, 1664. Óleo sobre tela.

    Achei o quadro diferente porque não retrata animais nem frutos , mas sim um conjunto de acessorios de uma mala de viagem.

    Tiago Costa

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